sábado, dezembro 13, 2008

O Orgulho do Rio Grande

Hino Rio Grandense

Como a aurora precursora
Do farol da divindidade
Foi o vinte de setembro
O precursos da liberdade


Mostremos valor, constância
Nessa ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas de modelo
A toda a terra, de modelo
A toda terra de sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra


Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo!
Povo que não tem virtude

Acaba por ser escravo

Mostremos valor, constância
Nessa ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas de modelo

A toda terra, de modelo
A toda terra sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra!



Sim. Comecei com o hino do meu estado de inicio do post. Mas por que? Não tem nenhuma data especial hoje representando ele, correto? De fato. Mas ser do Rio Grande do Sul me faz ter orgulho.

O sangue guerreiro farroupilha, de uma terra que fora manchada pelo sangue de guerreiros que queriam liberdade, de guerreiros Farroupilhas e de inumeros outros Gaúchos que cairam em inúmeras outras guerras. Mas eu não entendo algo...

Reconhecidamente, o povo gaúcho é o povo que mais ama o seu Estado, em grande parte das pessoas saberão de cor o Hino do Rio Grande do Sul, as cores da bandeira e o que foi a Guerra dos Farrapos. Ou melhor, Revolução Farroupilha, qual seria a termologia correta?

Nessa mesma revolução, foi proclamada a República Rio Grandense, por Bento Gonçalves da Silva. Então, como haveria uma Revolução em um País diferente? Bom, a doutrina discute isso até hoje, eu prefiro acreditar que houve sim, a criação de um novo país, mesmo ele tendo sido anexado ao Brasil mais uma vez no fim, no tratado do Poncho Verde.

Hoje, bem, eu me considero duplamente, talvez triplamente orgulhoso. Tenho sangue indígena, daqueles quais se negaram a servir como escravos e morreram pela sua liberdade, sua terra, pela sua convicção. De Farroupilhas, que, mesmo movidos por alguns políticos, lutaram pela liberdade e pelo que achavam justos. E também, tenho o sangue Colorado, clube criado para desfazer a elitização do futebol gaúcho, desde sua criação, admitindo qualquer tipo de jogador em suas fileiras.

Acho que nasci para reclamar, para causar revoltas e quem sabe mudar algo, eu não sei. Realmente não sei mesmo, mas uma coisca interior em mim me faz querer saber o que há de errado nas coisas e - querer mudar isso. Mudar o que acho errado, transformar em certo. Justo.

Realmente, pareço estar no curso certo? Meu professor de Direitos Fundamentais, grande homem, disse: "Vocês começam o curso com ideologias e visões que podem mudar o mundo com o Direito, que podem tentar mudar, aqueles que querem, a realidade que existe. Mas infelizmente muitos dos que chegam no final do curso desistem, por algum motivo, disso".

Não pretendo desistir de mudar o que acredito que é errado. Do mesmo jeito, posso garantir por A + B, que farei de tudo para mudar pelo menos o meu mundo. Lutar pelo que acredita, é e sempre vai ser, o que todos devem fazer para se tornarem, se não sucedidos, gloriosos em suas quedas.

Mas bem, eu vejo que - acredito que - não importa o que possam dizer, pode ter começado como uma revolução de cunho burguês e elitista, mas o povo, o povo que lutou, as fileiras de infantaria, acreditavam com amor e garra na liberdade prometida pela vitória na guerra.

A tropa mais temida da Época, Pelotão de Lanceiros Negros do Rio Grande do Sul, lutavam pela Abolição da Escravidão, que, fora prometida pelos homens da Revolução. Pelo homem que chamam de mercenário, mas que fora um Herói pelas pessoas daqui, Giuseppe Garibaldi, homem que lutou e segurou praticamente sozinho o fronte de guerras em Santa Catarina.

Ah, mas por que então, uma elite que defendia os ideais da revolução perdeu? Desistência, medo e traíção. Após a retirada de Garibaldi, para resolver problemas em sua terra natal, lutar mais uma luta na Itália. Santa Catarina temeu e fugiu, recuou e se realiou às tropas imperiais, ou chamados de Caramurus.

Obrigados a terminarem a guerra que já gastava mais de milhares de vida, os governantes concederam os beneficios econômicos que os gaúchos pediram, mas, ainda temiam os lanceiros. E os homens que puxavam as cordas do poder combinaram, antes de selar o fim da guerra, uma batalha que os Lanceiros não poderiam vencer.

Um massacre, tropas encurraladas e mortas, nenhum sobrevivente daqueles valentes heróis, que lutavam pela liberdade.

Porto Alegre, minha cidade, Capital do Rio Grande do Sul, Capital da Republica Rio Grandense.

Como simbolo: O Laçador.
Aquele que se ergue aos céus para laçar e voar livre junto com as águias e os falcões, para enfim, mostrar o verdadeiro apreço à liberdade.

Não tenho muito mais o que falar. Amo minha terra, amo meu clube de futebol, amo minha origem, também como não posso negar o fato de que, como viram, que também amo o Heavy Metal.

Mas não são parte de um som que procura-se alcançar com todas as forças, são meios, são o que empurram para que o meu sonho ocorra.

Pois acima de tudo, amo minha Fernanda. Por mais que aconteçam coisas que podem ser ruins, por piores os momentos que sejam, eu amo ela. Ela é meu sonho, minha amada e minha redenção. A garota que eu quero fazer feliz acima de qualquer outra, a qual eu quero envelhecer junto e morrer abraçado a ela, no crepúsculo da minha vida.

O começo desse sonho está marcado já. Daqui a 12 dias, depois da meia noite, 11 dias. Poucos dias para eu tê-la nos braços, para lhe dar todo o meu amor de forma completa!

É, é isso. Espero que reflitam!

PS: Postei mais cedo porque provavelmente vá sair, então, não estaria aqui depois da Meia Noite pra postar.

2 comentários:

Sex Drops disse...

Nossa amor, que poste grande @_@ ... mas sempre que vc decide falar sobre algo que ama ele realmente sai grandaum =3 ... espero que não desista mesmo de direito, se pensar nessa possibilidade de novo eu vou beliscar vc!!! Ouviu ? =D ... nya.. vc é lindo meu amor.. duas semanas.. e vamos estar juntos ^^

Covas Rasas RPG disse...

Algum dia eu faço um post sobre você, meu amor. ^^